Boa tarde!! Este ano o blog será utilizado- mais do que nunca- como ferramenta para divulgar os trabalhos de uma galerinha que está disposta a provar que vale a pena o ensino de tempo integral, que vale a pena vivenciar coisas do cotidiano e que, colocá-las em pratica torna o processo ensino/aprendizagem algo encantador e essencial.
A turma que dará vida a esse espaço é a 2001 do ensino Inovador que descobriu nesse bimestre a força que poucas palavras exercem quando escritas de maneira precisa. Esse trabalho foi o Miniconto, Microconto ou Nanoconto- como queiram nomear-.
O que vem a ser Miniconto? Segundo o Google- básico da lingua cibernética- trata-se de:
"Miniconto, ou
microconto, ou
nanoconto, é uma espécie de
conto muito pequeno, produção esta que tem sido associada ao
minimalismo. Embora a
teoria literária ainda não reconheça o miniconto como um
gênero literário
à parte, fica evidente que as características do que chamamos de
miniconto são diferentes das de um "conto pequeno". No miniconto muito
mais importante que mostrar é sugerir, deixando ao leitor a tarefa de
"preencher" as elipses narrativas e entender a história por trás da
história escrita.
O
guatemalteco Augusto Monterroso é apontado como autor do mais famoso miniconto, escrito com apenas trinta e sete letras:
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- Quando acordou o dinossauro ainda estava lá.
Assim como o
estadunidense Ernest Hemingway
é autor de outro famoso miniconto. Com apenas vinte e seis letras, mas
por trás das quais há toda uma história de tragédia familiar:
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- Vende-se: sapatos de bebê, sem uso.
O número de letras é importante mas não rígido, normalmente sendo
atribuído pelos autores ou organizadores de determinada antologia, e
naturalmente divulgados na mesma.
Marcelino Freire publicou em 2004 a obra
Os cem menores contos do século, em que desafiou cem escritores a produzir contos com no máximo 50 letras, por exemplo.