quarta-feira, 23 de junho de 2010

AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE

AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE


Por : Adriana Medeiros

" No dia seguinte ninguém morreu."
José Saramago


Essa é a frase inicial do livro "As intermitências da morte". É o ponto de partida para a ampla divagação sobre a vida, a morte , o amor e o sentindo, ou a falta dele, da nossa existência.



A literatura contemporânea perdeu na tarde de sexta-feira (28 de julho) o grande, talentoso e polêmico “Nobel” de literatura José Saramago.

O óbito diz que seu falecimento se deu por conseqüência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença . José Saramago é dono de um estilo muito próprio, suas obras foram bastante comprometidas com a realidade histórica de Portugal, além das disjunções da sociedade.

Foi um cidadão participante e observador do mundo, apesar escrever havia muitos anos, Saramago só foi realmente notado na década de 80. Foi um aluno brilhante, mas fora obrigado a abandonar o ensino secundário devido a falta de recursos de seus pais.

Ganhou a vida como serralheiro, mecânico, editor e jornalista. Recebeu , além do Nobel em Literatura (em 1988), o Prêmio Camões pelo conjunto da obra.



José de Souza Saramago

Nascimento : 16/11/1922

Local : Azinhaga, Golegã (Portugal).

Morte : 18/06/2010.

Atuação : Escritor, jornalista e dramaturgo.


“E se as histórias para crianças fossem de leitura obrigatória para os adultos? Seríamos realmente capazes de aprender aquilo que há tanto tempo ensinamos?”



(José Saramago)

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