terça-feira, 7 de outubro de 2014

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Produção Miniconto

Saudade

 

Estavamos juntos,
fazíamos planos,
eramos felizes e de repente...
Você se foi!

Autora: Adrielle Barbosa (2001 Inovador)
Primavera

 

Deitado sob o ipê
Passei o dia a receber flores.

Autores: Adrielle Barbosa, Anderson Mateus, Carolina Lima, Lucas Aquino e Thalia Mota (2001 Inovador)



 Sinal 


Passei! Olhei! Fechei a janela e simplismente ignorei. Ela abaixou a cabeça e foi pro próximo, porém o sinal abriu..."

Autora: Francielli Henriques (2001 Inovador)


"Entre outras mil, és tu Brasil?"
 

Enquanto muitos esperam na fila dos estádios, muitos esperam na fila, pela vida.

Autora: Manuella Cunha (2001 Inovador)

Velocidade

Paulo um jovem apaixonado pela velocidade, cortava os carros sem medo de viver. Hoje se encontra cortado debaixo da terra.

Autora: Letícia Bento (2001 Inovador)

MAIS MINICONTOS

Nada é o que parece

Sonhei, Casei,
sofri e me arrependi;
O sonho virou pesadelo.

Autora: Milena Rodrigues (2001 Inovador)

                                                                     

Destino



Mauro era um típico solteirão que ficava com todas e jurava nunca se apaixonar. Até que um dia encontrou Vitória. Hoje esperam a chegada da pequena Aurora.

Autoras: Letícia Bento e Milena Rodrigues (2001 Inovador)

O mendigo



Todo o dia estava no mesmo lugar. Pessoas iam e vinham, algumas querendo ajudar. Até que um dia já não estava mais lá.

Autora: Letícia Faria (2001 Inovador)

O grito no silêncio


Ei, você que está fardado, isso também é por você!
Depois disso foi só esperar o efeito do gás passar e buscar entender qual a diferença, real, que nos faz chorar.

Autoras: Francielli Henriques, Leticya Pedra, Letícia Faria, Marcelle Alves e Manuella Cunha (2001 Inovador)

quarta-feira, 9 de abril de 2014

OFICINA DE MINICONTO

Marcas da Vida

Fátima, três anos depois de seu casamento dorme com dores e acorda com marcas.
Fátima tem medo de ter coragem hoje e não acordar amanhã.

                                                  





Letícia Ribeiro.
Kamilla Cerqueira.
Millena Rodrigues.
Rubens Barbosa.
Letícia Bento.

                                                 Escola da Vida

João tem 12 anos. Ele sai de casa às 7:00h da manhã e volta às 17:00.
João não sabe ler nem escrever.
                                            

Letícia Ribeiro Frerreira

                                                   Sem Proteção

Nada na minha vida era positivo... Até que me tornei portador do virus HIV.

                                                           
Lucas Aquino.

Turma 2001 Inovador/ Letramento em Língua Portuguesa.

INOVANDO

                                               


Boa tarde!! Este ano o blog será utilizado- mais do que nunca- como ferramenta para divulgar os trabalhos de uma galerinha que está disposta a provar que vale a pena o ensino de tempo integral, que vale a pena vivenciar coisas do cotidiano e que, colocá-las em pratica torna o processo ensino/aprendizagem algo encantador e essencial.
 A turma que dará vida a esse espaço é a 2001 do ensino Inovador que descobriu nesse bimestre a força que poucas palavras exercem quando escritas de maneira precisa. Esse trabalho foi o Miniconto, Microconto ou Nanoconto- como queiram nomear-.
O que vem a ser Miniconto? Segundo o Google- básico da lingua cibernética- trata-se de:
"Miniconto, ou microconto, ou nanoconto, é uma espécie de conto muito pequeno, produção esta que tem sido associada ao minimalismo. Embora a teoria literária ainda não reconheça o miniconto como um gênero literário à parte, fica evidente que as características do que chamamos de miniconto são diferentes das de um "conto pequeno". No miniconto muito mais importante que mostrar é sugerir, deixando ao leitor a tarefa de "preencher" as elipses narrativas e entender a história por trás da história escrita.
O guatemalteco Augusto Monterroso é apontado como autor do mais famoso miniconto, escrito com apenas trinta e sete letras:
Quando acordou o dinossauro ainda estava lá.
Assim como o estadunidense Ernest Hemingway é autor de outro famoso miniconto. Com apenas vinte e seis letras, mas por trás das quais há toda uma história de tragédia familiar:
Vende-se: sapatos de bebê, sem uso.
O número de letras é importante mas não rígido, normalmente sendo atribuído pelos autores ou organizadores de determinada antologia, e naturalmente divulgados na mesma. Marcelino Freire publicou em 2004 a obra Os cem menores contos do século, em que desafiou cem escritores a produzir contos com no máximo 50 letras, por exemplo.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

CONFIANÇA!

                                                                   
       Há quem justifique sua falta de sucesso, ou sua incapacidade de obter bons resultados no ENEM  ao ensino público. Costumo dizer que sala de aula não é picadeiro e, logo, torna-se impossível fazer mágica. Uma escola de ponta- como nomeiam por aí- não é aquela que possui, apenas, professores capacitados, com cursos de pós- graduação, mestrado e etc. Lógico que isso conta muito, mas não é uma via de mão única. Precisamos ter alunos com sonhos, com espírito de conquista com vontade de fazer a sua parte. Gilberto Azeredo Gomes cumpriu seu papel de aluno, buscou e conquistou seu sonho de cursar uma Universidade Pública e o fez sendo orindo de uma escola pública, a nossa escola.
      Com orgulho e admiração publicamos a redação do nosso realizador de sonhos, daquele que sabe que não vale a pena estar o tempo todo na zona de conforto e que, junto com professores, fez uma escolha e acertou a direção.
     Parabéns Gilberto! Parabéns a todos os outros que acreditaram e ousaram!! Vocês merecem um presente e um futuro brilhantes!

                                 CORAÇÃO DE MÃE SEMPRE CABE MAIS UM?

     "Não é de hoje que nosso país tornou-se um refúgio para aqueles que sonham com uma vida melhor. Um bom emprego, uma boa formação, até um simples pedaço de terra para plantar e colher tornam-se grandes atrativos- em boa parte, ilusórios- para aqueles que se veem " abandonados" pelo seu próprio país.
      Aproveitando-se do fato da falta de empregos na América do Sul, traficantes de pessoas seduzem simples desempregados com o sonho de trabalhar no Brasil. A cada mês, centenas de bolivianos são enganados e ao chegarem em nosso paíssão trancafiados como escravos em confecções, principalmente na cidade de São Paulo.
      A Universidade Federal do rio de Janeiro ( UFRJ ) tem recebido um número cada vez mais significativo de estudantes africanos- uma prova de que a imigração não restringe-se a nossas fronteiras terrestres- que enganados encontram uma situação bem diferente da oferecida a eles. É perceptível que nosso país não nota- será?- as falhas em seu programa de estudos. Países assolados por conflitos veem no Brasil a última esperança e, seduzidos pela última proposta de alguns alqueires de terra, entram para a lista de imigrantes enganados.
      A conclusão é óbvia: nosso governo mostra-se "cego" diante de tal problema e soluções paliativas não são mais eficientes. Nosso país é acolhedor, mas não uma "hospedaria de sonhos". Devemos controlar melhor nossas fronteiras e nos unir aos outros países para evitar o tráfico de pessoas e punir os traficantes. Até porque, chega uma hora em que não cabe mais ninguém no coração da mãe."

                                                   Gilberto Azeredo Gomes